A atuação de Rejane Maciel, primeira-dama e secretária de Assistência Social de Arcoverde, foi alvo de intensas críticas durante a administração de Wellington Maciel. Sua gestão na pasta de Assistência Social foi marcada por episódios que suscitaram questionamentos sobre ética, profissionalismo e uso adequado da máquina pública.
Um dos casos mais emblemáticos envolveu o projeto "Costurando Vidas", que atendia mulheres em situação de vulnerabilidade social. Em setembro de 2024, o projeto foi abruptamente encerrado, com a retirada de máquinas de costura e materiais do local. O vereador João Taxista (PSB) denunciou que a Secretaria de Assistência Social, sob comando de Rejane Maciel, deixou o espaço com três meses de aluguel atrasado e promoveu a retirada dos equipamentos após as participantes receberem a visita de uma candidata de oposição e recusarem apoiar o candidato do prefeito.
A postura de Rejane Maciel nas redes sociais também gerou controvérsia. Em julho de 2023, o presidente da Câmara de Vereadores, Weverton Siqueira, conhecido como Siqueirinha, criticou publicamente a primeira-dama por exibir um estilo de vida luxuoso online, enquanto a população enfrentava dificuldades. Em um vídeo intitulado "Milionários no Poder", Siqueirinha acusou Rejane de ostentar riqueza, o que, segundo ele, contrastava com a realidade dos cidadãos de Arcoverde.
Nos bastidores da administração municipal, comentava-se sobre a influência de Rejane Maciel em diversas áreas, incluindo a educação. Relatos indicavam que sua interferência resultou em decisões controversas, como demissões e exonerações, além de uma gestão paralela que comprometia a autonomia dos setores competentes.
Em janeiro de 2022, surgiram denúncias de que Rejane Maciel recebia remuneração como servidora do Estado de Pernambuco, cedida ao município de Pedra desde 2011, sem cumprir expediente. O Portal da Transparência indicava que ela recebia R$ 2.164,00 mensais no cargo de professora, embora não exercesse a função, levantando suspeitas de irregularidades e possível improbidade administrativa.
A atuação de Rejane Maciel foi amplamente percebida como um dos maiores erros da gestão de Wellington Maciel. Seus comportamentos e decisões contribuíram para a deterioração da imagem do governo municipal, alimentando críticas sobre nepotismo, falta de profissionalismo e uso inadequado de recursos públicos.
Diante dos episódios envolvendo a primeira-dama, a população de Arcoverde espera que a próxima administração adote uma postura diferente, pautada pela ética, transparência e compromisso com o interesse público. É imperativo que cargos de relevância sejam ocupados por profissionais qualificados, livres de influências pessoais que possam comprometer a eficiência e a moralidade da gestão pública.
A experiência negativa com a participação de Rejane Maciel serve como alerta para a importância de se evitar a mistura de relações pessoais com funções administrativas, garantindo que o foco da gestão esteja sempre voltado para o bem-estar coletivo e o desenvolvimento sustentável de Arcoverde.
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