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Histórico! Reforma Tributária é aprovada e promete transformar a Economia do Brasil

Foto do escritor: Cidadão Quem?Cidadão Quem?

Após 30 anos de impasses, Câmara encerra madrugada com decisão que vai mudar sua vida – saiba o que está por vir!


Na madrugada desta quarta-feira, 18 de dezembro de 2024, a Câmara dos Deputados aprovou, em votação histórica, a regulamentação da reforma tributária. Com a criação de dois novos impostos que simplificam o sistema fiscal, a medida promete reduzir a burocracia, aumentar a competitividade das empresas e trazer maior justiça tributária ao país. Após décadas de debate, o Brasil dá um passo decisivo para modernizar sua economia e alinhar-se às práticas internacionais.


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Vitória Histórica do Governo Lula - Aprovação da Reforma Tributária

Na madrugada desta quarta-feira, 18 de dezembro de 2024, a Câmara dos Deputados deu a aprovação final à regulamentação da reforma tributária, encerrando um processo legislativo que percorreu décadas e atravessou inúmeros governos. A proposta, que já havia sido aprovada pelo Senado Federal no início deste mês, segue agora para sanção presidencial, completando a maior transformação no sistema tributário brasileiro desde a promulgação da Constituição de 1988. A reforma, aguardada há mais de 30 anos, é vista como um marco para a economia nacional, trazendo mudanças profundas no modo como impostos são cobrados no país.


A tramitação da reforma foi um longo e complexo processo político, que envolveu intensos debates entre diferentes setores da sociedade e no próprio Congresso Nacional. Desde a década de 1990, diversas propostas foram apresentadas com o objetivo de simplificar o emaranhado de tributos no Brasil, mas todas fracassaram devido à falta de consenso entre governo, estados, municípios e setores econômicos. Em 2023, entretanto, um avanço significativo foi alcançado com a aprovação da Emenda Constitucional 132, que estabeleceu as bases para a unificação dos tributos sobre o consumo. A regulamentação aprovada agora detalha a implementação dessa emenda, com a criação de dois novos impostos: a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), de competência federal, e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que será gerido pelos estados e municípios.


Esses novos tributos substituirão cinco impostos atualmente em vigor: PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS. A transição para o novo modelo será gradual, com um período de adaptação que se estenderá até 2028. A CBS e o IBS seguirão o princípio do imposto sobre valor agregado (IVA), amplamente utilizado em outros países, o que significa que serão cobrados apenas sobre o valor agregado em cada etapa da cadeia produtiva, reduzindo a cumulatividade e eliminando distorções históricas que dificultavam o funcionamento eficiente da economia brasileira.


O impacto econômico da reforma tributária é amplamente considerado positivo. Estudos realizados por especialistas em economia e tributação indicam que a simplificação do sistema fiscal terá o potencial de aumentar a competitividade das empresas brasileiras no mercado global. A redução da burocracia, associada à unificação dos impostos, deve diminuir os custos de conformidade para empresas, que atualmente gastam uma quantidade desproporcional de recursos apenas para atender às exigências fiscais. Além disso, espera-se que a reforma promova maior justiça fiscal, já que o modelo de IVA é considerado menos regressivo do que o atual, que penaliza desproporcionalmente as camadas mais pobres da população.


No entanto, a reforma também enfrenta críticas e desafios. Alguns setores da economia, especialmente os serviços, manifestaram preocupações com possíveis aumentos na carga tributária. Governos estaduais e municipais, que terão papel fundamental na implementação do IBS, também levantaram dúvidas sobre o impacto da nova estrutura na arrecadação e na autonomia financeira dos entes federativos. O texto aprovado inclui mecanismos para compensar eventuais perdas de receita durante o período de transição, mas as tensões entre as esferas de governo continuarão sendo um tema sensível nos próximos anos.


A importância histórica da reforma tributária não pode ser subestimada. Ela representa a conclusão de um debate que se arrastava por gerações e que frequentemente era apontado como um dos principais entraves ao desenvolvimento econômico do Brasil. O atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, destacou, após a aprovação no início de dezembro, que, embora a proposta não seja perfeita, ela representa o avanço possível dentro do contexto político atual. A reforma alinha o Brasil às melhores práticas internacionais e traz maior transparência para o sistema tributário, o que é essencial para atrair investimentos e fomentar o crescimento econômico sustentável.


O processo de aprovação da reforma foi marcado por negociações intensas, tanto entre partidos políticos quanto com representantes do setor produtivo e da sociedade civil. A construção do consenso envolveu a inclusão de dispositivos para proteger micro e pequenas empresas, além de medidas para garantir que o sistema seja progressivamente aperfeiçoado. Durante as sessões que antecederam a votação final na Câmara dos Deputados, líderes partidários destacaram o esforço coletivo necessário para superar as resistências históricas e viabilizar a aprovação de um projeto tão abrangente.


Agora, com a sanção presidencial, o Brasil inicia uma nova era em seu sistema tributário. A transição será acompanhada de perto por técnicos do governo e por órgãos de controle, para garantir que as mudanças ocorram de forma ordenada e que os benefícios esperados se concretizem. A reforma tributária, aprovada após décadas de espera, representa não apenas uma vitória do Governo Lula 3, mas um compromisso com o futuro econômico do país, sinalizando um caminho de maior eficiência, competitividade e justiça social.

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